quinta-feira, 5 de abril de 2012

Flor de Liz
Flor de Louis
Escoteiro, mulher
Flor de Lírio
Flor de Lítio
Sabedoria, poder
Flor de miss

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Vazio folião

  Nesse momento eu queria está apenas nas suas redondezas, Capibaribe. Analisando seu perímetro, ou talvez nem fazendo isso. Não sei onde estaria nesse momento se eu estivesse aí, onde meu coração palpita tranquilo e a vida é mais sorridente. Eu só queria estar vivendo pelo teu movimento, ou talvez nem percebendo essa complexidade de direção e sentido a qual percebemos quando estamos longe.
  Sinto saudade do cheiro do teu lugar. Sinto saudade da cultura do teu lar. Sinto saudade de respirar as manifestações e prazeres de quem me conforta e me faz tranquila. Sinto saudade do movimento da dança, da trança dos meus cabelos.
  Estou muito longe da zona de conforto. Por mais que a intensidade não seja tal ainda, sofro com um monstro de abraços abertos que berra em meus ouvidos obrigações e suplica por respostas que não cabe minha púbere inteligência para respondê-las. Talvez se estivesse perto de você, Capibaribe, não possuiria tais respostas, mas meu coração estivesse pronto para ir em busca de soluções.
 Ainda falta. Falta um sorriso mais feliz, o sentimento de amor verdadeiro, um coração apaixonado, uma mente precisa. Ainda falta demais. Falta o ritmo da tua dança, a emoção do cancioneiro, as cores do teu traje, as linhas da tua literatura. Faltam respostas para um coração que quer se encontrar e que para isso, deve estar mais próximo do seu habitat ainda que queiram me levar para a Costa de baixo, ou aquela bem mais a cima em que o vento é mais frio.
  Acima de tudo, falta descobrir se a minha diferença e essas percepções tão íntimas, particulares, discretas faz parte de um conjunto ou é mesmo, tão íntima e particular para um indivíduo só. Preciso de você, Capibaribe, para me mostrar que a vida é bem maior e não gira em torno desse vazio de folia, de paixão, de vontade, de liberdade.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Devassar

Pela roupa da tua pele
pela da roupa da pele
tua, pele da roupa
roupa na tua
pela, da pele.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Estado de (in) felicidade, ou aquilo que vem de dentro.

" Às vezes eu acho que possuo um outro lado encantador e exuberante que guardo só pra mim, assim, no pescoço ou no coração, apenas para os íntimos, observadores. Tem um reflexo de mistério quase no fundo. Surpresa risonha. E isso não é bom. Que venha outdoors e  espelho e que não seja só pra chamar atenção. Tem a ver também com superação. "

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Aquilo que eu chamei de Prefácio.

Gostaria de pedir-vos uma loucura simplista, pois essa que me criei está complicada e chorosa. Viver num mundo sonhador e medroso é enganação demais quando se há almas seguras e que poderiam servir de extrema referência para mim, um ser de pensamentos ansiosos e de coração elétrico sempre doído a bater mais e mais por olhos desenhados quaisquer.
Sempre gostei de apaixonar-me por idéias e então, esperava olhos  desenhados quaisquer piscarem com o mínimo de ardor e lá estava eu a pensar como seria viver nos braços de um ser possuidor de olhos tão ternos (poderiam ser ternos só por segundos, não adiantava) e encostar-lhe os lábios.
Um dia, disseram-me que sonhar fazia bem a saúde e deixava o corpo mais vital, no entanto, meus sonhos duravam pouco e neles, poderia gastar a inocência da minha criatividade por uma noite ou por um mês, apenas. Já tive sonhos de um mês com gostosos pensamentos, esses que não me levaram a nada. Os de dias, coitada de mim, o coração quase que se ia com a comida, explodia por dentro e era um carnaval de órgãos.
Na realidade, aprecio quem me aprecie sem por defeitos e falhas, mesmo que estes estejam relacionados com reparos fúteis como o corte de cabelo e o formato das unhas. Aprecio quem me aprecie de jeito, de gostos e de palavras escritas. E para que eu perceba e me permita a uma tentativa de desejo, basta me querer no pensamento e já vou a pensar também para uma questão de reciprocidade e segurança, afinal sempre fiz o estilo bonzinho. Por que iria eu beijar indivíduos quem não querem, em sonhos? Tenho horror a pesadelos! E fujo de trauminhas de ilusão. Mas também, não significa que caio na lábia de qualquer um. Beleza é fundamental e inteligência então...
Por isso que imploro e suplico-vos conselhos para impedir meus sonhos de desejo de alguns, amor próprio e personalidade. Ah, e grande quantidade... Interpretem  da maneira que acharem mais sensata a todos os corações e principalmente, o meu, que nesse momento já foi sonhar com uns três numa loucura complexa, aquela que tenho desde de a primeira vez que vi olhos ternos.
Uma vez contando-lhe a primeira impressão que tive quando comecei a perceber meus desejos e aquelas ambições misturadas com sensações novas e assustadoras, poderão entender cada história que será contada aqui. E para inicio, não verão apenas causos de paixonite aguda, amassos avassaladores e não mesmo, aquelas conversinhas de amigas que giram em torno de desabafos e declarações, naquele impasse entre oito e oitenta. Esse livro é de relatos. Meus, é claro.  (Gostaria que nessa parte que nessa parte notassem meu instinto narcisista e egoísta), o que leva esse livro contar histórias de olhos ternos, aqueles por quais me apaixonei em diversos gêneros, lugares e tipos de relações. Se fosse família, colega de trabalho, amicíssimo ou desconhecido não importava. Os olhos eram ternos e estes, pertencentes a um estado de surrealidade e reflexão. Podemos observar também, nessas descobertas,  características como percepção, equilíbrio, nervosismo e sinceridades melhoradas. Cada um em seu nível, é claro.
A verdade é que sou apenas egoísta por escreve-lhes apenas sentimentos meus, ou, raramente, dos indivíduos que se deliciaram em meus olhos ternos, pois, estou honrada em dividir com os senhores alguns. 

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

64

   Quanto mais leio, mais meu coração se aflinge e a necessidade de exteriorizar e concordar com as belas palavras que circulam por aí, acelera. Nada é muito fictício na minha vida, principalmente aquele bloco de notas velho apaixonado pelas 300 ml de café, meus amigos preferidos.
   Sempre achei que escritor tivesse alma única, verticalmente ou horizontalmente falando.E uma grande inverdade é dizer que o irreal é mais prazeroso. Para quem escreve, não existe irrealidade tampouco histórias que surgem na madrugada. O irreal existe dentro de nós mesmos, profissionais da escrita, ainda que abstrato. Isso é ficção ?

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Processo

Rostos reunidos ,
Dentes a mostra e olhos bem abertos
Cada dia uma nova respiração
Que incendeia a imaginação de um sonhador.

Espelhos em todas as paredes,
Orelhas a postas,
Cada dia uma nova respiração
Que ensina o coração a ser só.

Não culparei a saudade,
Tampouco falta e o seu complemento,
Só chamo de experiência
Aquilo que engana e tarda o verdadeiro amor.